sexta-feira, 27 de março de 2009

Dia Mundial do Teatro

Salve Dionisio, Deus do Teatro.

Salve Aristóteles, primeiro teórico.

Salve Sófocles, Eurípedes, Aristófanes, Ésquilo.

Salve Sêneca, Plauto e Terêncio.

Salve os Milagres, Mistérios, Farsas e Autos.

Salve William Shakespeare.

Moliere, Corneille e Racine. Lopes de Vega, Tirso de Molina, Guillén de Castro, Calderon de la Barca, Von Kotzebue, René Pixérécourt, Victor Hugo, Musset, Goëthe, Schiller e Gustave Flaubert.

Ibsen, Oscar Wilde, Bernard Shaw, Nicolai Gogol, Leon Tolstoi, Eugene Scribe, Émile Augier, Alexandre Dumas Filho, Anton Tchekhov, Émile Zola, André Antoine, Henry Becque, Máximo Gorki, Georges Feydeau.

E o que não dizer de Satnislavski e o método. Muitos Vivas a Meyerhold, Strindberg, Grotovski, Eugênio Kusnet e tudo que trouxe para o Brasil.

Odes a Garcia Lorca!

Saudações a Pirandelo!

Sigo esperando Beckett, Sartre, Ionesco.

Honra a Bertold Brecht e sua dramaturgia.

E o mundo novo com Eugene O'Neill, Edward Albee, Tennessee Williams, Arthur Miller, Thornton Wilder.

Os orientais: Kabuki e Nô. E também o Butô.

Salve, salve as grandes damas, Viola Spolin, Simone de Beauvoir.

E vem chegando o padre José de Anchieta e toda a criatividade destas terras Brasilis:Domingos Gonçalves de Magalhães, Martins Pena, Gonçalves Dias, Joaquim Noberto, Joaquim Manuel de Macedo, França Júnior, José de Alencar e Machado de Assis.

Viva João Caetano.

E vivas, e vivas e vivas a Nelson Rodrigues, Jorge Andrade, o mestre Ariano Suassuna, Gianfrancesco Guarnieri, Antonio Callado, Dias Gomes, Oduvaldo Vianna Filho, grande Vianinha, Augusto Boal, salve, salve, Millôr Fernandes, Chico Buarque, Rui Guerra, Silveira Sampaio, Guilherme de Figueiredo, Glaucio Gil, Abílio Pereira de Almeida, Lauro César Muniz, Pedro Bloch, Consuelo de Castro, Leilah Assumpção, José Vicente, Plínio Marcos, João Bethencourt, Roberto Freire, Antônio Bivar, Mário Prata, Fauzi Arap, Maria Adelaide Amaral, Sérgio Jockyman.

Glórias a cada ópera bufa e a cada teatro de revista.

Cacilda Becker, Luciano Salce, Ruggero Jacobi, Adolfo Celi, Flaminio Bollini Cerri, Gianni Ratto e o polonês Ziembinski.

Tônia Carreiro e Paulo Autran. Fernanda Montenegro!

Alfredo Mesquita, Flávio Rangel e Antunes Filho! Flávio Migliacio, Edy Lima, Flávio Imperio, Ary Toledo, Armando Costa, Paulo Pontes.

José Celso Martinez Corrêa.

Ademar Guerra, Antônio Bivar, Victor Garcia, Fauzi Arap.

Minha mais sincera admiração a Maria Clara Machado, e todo seu mundo infantil.

Os hilários Asdrubal Trouxe o Trombone, Royal Bexiga’s Company, Pessoal do Victor. O Ornitorrinco e Cacá Rosset. Oswaldo Mendes, Márcio Aurélio, Roberto Lage, José Possi Neto, Bia Lessa, Ulisses Cruz, José Renato, Miguel Falabella, Alberto Guzik. Sátyros e Parlapatões. E minha homenagem especial a quem quase tudo me ensinou, meu mestre Renato Saudino.

São tantos nomes que fizeram do teatro sacerdócio e puseram um pouco de arte na vida, um pouco de crítica na língua e um pouco de penso na cabeça, sabendo o papel que cumprimos ou deveríamos cumprir, que sinto-me honrada em citá-los, exprimindo todo meu respeito e admiração. Ainda o medo e receio de ter esquecido alguém, não por descaso, mas por serem muitos e brilhantes.

Viva o artista, que ri, chora, sente e faz sentir.Viva cada um que faz parte dessa magia, dramaturgo, diretor, atores, produtores, cenotécnicos, iluminador, músicos, sonoplastas, figurinistas, costureiras, camareiras, contra-regra, bilheteiro e aqueles sem os quais não haveria espetáculo: o público.

Vá ao teatro e convide um amigo.

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